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Eu não sabia que aquilo era o AKB48




Não sei exatamente o porquê de eu escrever esse texto, ou qual a relevância dele para qualquer outra pessoa fora a mim mesmo. Mas acho válido, ou melhor justo, que ele exista como uma lembrança

É um pouco complicado achar o exato momento em que você se torna fã de algo, no caso do AKB48 existem tantas coisas que me levaram a ele que o “ponto 0”, ou seja o momento em que de fato tomei conhecimento de sua existência, parece estar sob dezenas de outros assuntos, o que é estranho até pra mim já que acompanho o grupo a pouco tempo.

AKB foi uma consequência, na metade de 2015 estava simplesmente fascinado com a cultura japonesa e fazendo planos e planos para visitar o país, comecei a tomar gosto pela língua, acabei por ganhar um livro sobre e pensei que com esforço seria capaz de aprender sozinho.

Isso está diretamente ligado pois quando esse que escreve fez uma busca no youtube por música japonesa a fim de traduzir alguma coisa para se tornar um autodidata, fui jogado direto num MV chamado Koisuro Fortune Cookie, que a época era apenas material didático. Eu sequer tinha noção que aquilo era o AKB48, ou que existisse algo chamado AKB48.

O vídeo me causou mais aversão do que qualquer outra coisa, e tem dois motivos pra isso. Primeiro que o estilo musical não é exatamente o meu preferido (apesar de hoje ouvir Koisuro, e tantas outras músicas do G48, com o maior prazer) e em segundo e mais importante, minha referência idol era de um pequeno grupo chamado Sakura Gakuin e é natural que o rival seja visto como algo a ser batido e não venerado, pensamento de qualquer wota decente...

Por conta de toda essa bagunça de matérias amontoadas tendo cada assunto ligado um ao outro, eu gosto de pensar que o ponto de partida seja um especial do Mecha Mecha Iketeru! também conhecido como MechaIke achado ao acaso intitulado Bakajo Test no qual os convidados, nesse caso integrantes do G48, faziam uma prova acadêmica e a piada era encontrar a pessoa com o pior resultado, o “baka”.

E foi a partir desse ponto que esse grupo de pessoas me chamou a atenção, a época duas meninas se sobressaiam, Shimazaki “Paruru” Haruka e a grande queridinha de todos na época e a principal personagem do especial, Kawaei Rina.

Mesmo depois de horas assistindo aquelas meninas fazendo seus testes e sendo provocadas por suas respostas absurdas aquilo simplesmente não era suficiente, e a minha surpresa em saber que esse especial continha mais algumas horas de conteúdo foi como a de uma criança abrindo o presente de natal. Agora elas iriam fazer um pequeno festival de esportes, e seguindo a mesma premissa a grande piada era saber quem teria o pior resultado no final.

Agora volto ao vídeo de Koisuro Fortune Cookie com outros olhos e percebo que muitas meninas presentes ali não estavam no programa do Mechaike, mais uma vez aquela sensação de algo faltando, uma curiosidade quase infantil de descobrir quem são essas garotas e o que é esse grupo.

Por fim, o que significa o começo de tudo, acabo por encontrar o AKBingo, programa de maior duração do G48 até hoje. Na época, decepcionado por alguns acontecimentos pessoais, esse programa foi um refúgio (olha só a grande ironia do destino) e uma forma de descontração. É verdade que assisti muito mais que se consideraria normal, eu diria até mesmo saudável.

A curiosidade era tamanha que eu passava dias inteiros revezando entre episódios do AKBingo e o perfil das meninas no Stage48 Wiki. Apesar do primeiro contato com Paruru e Kawaei, lembro muito bem que a menina dos meus olhos era a Miyazawa Sae, sempre que clicava no episódio seguinte do Bingo esperava ver um pouco mais dela.

Foram centenas de episódios de diversos programas em período de poucos meses e por conta disso eu não tenho muito senso de tempo e nenhuma nostalgia, 95% das meninas graduaram ano passado, assim como praticamente todas elas também debutaram nesse período. É engraçado e as vezes um pouco triste, a Kawaei por exemplo ficou 5 anos no grupo, na minha linha temporal pessoal, isso se resume a algumas dezenas de episódios do AKBingo e o especial do Mechaike. Pior ainda é saber que ela saiu em agosto de 2015, alguns meses antes de eu enfim começar a acompanhar o grupo.

Cada vez me aprofundando mais na história do grupo acabei maravilhado pela proporção do mesmo. Apaixonado por produção, a elaboração do G48 tomou ainda mais a minha atenção e me fez um apaixonado por ele. Sim o AKB48 é pra mim bem mais que uma grupo idol ou um amontoado de meninas por qual eu tenho simpatia, é um mundo à parte, regido por suas próprias regras, evoluindo e involuindo, onde existem pessoas que vivem nele, que vivem dele e que vivem pra ele. Romântico de mais, brega ao extremo, e a minha mais pura verdade.


 escrito por: odonodorefúgio



Comentários

  1. Adorei seu texto, me identifiquei bem com ele em quase todos os pontos!

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  2. Que bom que gostou. Agradeço pelo feedback!

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  3. amei esse poste... vc devia fazer um poster falando do NOGIZAKA46!!!

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